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http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1454
Título: | Dinâmica pós exploração e modelagem da mortalidade de árvores em uma floresta manejada no município de Paragominas, Pará. |
Orientador: | SILVA, José Natalino Macedo |
Autor(es): | VELOSO, Leonardo Campos |
Palavras-chave: | Sustentabilidade Manejo florestal Árvores danificadas Árvores - Modelagem Árvores - Mortalidade Exploração florestal Exploração madeireira Fazenda Rio Capim |
Data do documento: | 2020-10 |
Editor: | UFRA/Campus Belém |
Citação: | VELOSO, Leonardo Campos. Dinâmica pós exploração e modelagem da mortalidade de árvores em uma floresta manejada no município de Paragominas, Pará. Orientador: José Natalino Macedo Silva. 2020. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1454. Acesso em: . |
Resumo: | A exploração florestal, ainda que bem planejada, causa danos às árvores remanescentes, podendo levar à mortalidade de algumas delas. O entendimento das circunstâncias que influenciam a mortalidade dessas árvores pode auxiliar no planejamento das atividades exploratórias, visando reduzir esse impacto e contribuir para a sustentabilidade do manejo florestal. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo quantificar o efeito dos danos causados pela exploração florestal na mortalidade de árvores e calcular a probabilidade de mortalidade para as árvores remanescentes em cada categoria de dano sofrido, em uma floresta tropical manejada. O estudo foi realizado em uma área experimental situada em uma unidade de manejo florestal na Fazenda Rio Capim, município de Paragominas, estado do Pará. Foram instaladas 18 parcelas permanentes de 1 ha cada, onde se fez um censo das árvores com diâmetro na altura do peito (DAP) ≥ 20 cm. As árvores com 10 cm ≤ DAP < 20 cm foram medidas em duas sub-parcelas contíguas de 25m x 25 m escolhidas de forma aleatória no interior de cada parcela. Foram realizadas sete medições: em 2004 (antes da exploração), 2005 (após a exploração), 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014. A modelagem de mortalidade foi realizada utilizando-se o modelo “logit” em função de variáveis individuais e de povoamento da floresta. Para ajuste desse modelo foram escolhidas aleatoriamente treze parcelas com árvores de DAP ≥ 20 cm, as cinco restantes foram utilizadas para validação por comparação gráfica e teste de comparação de médias t Student. Observou-se com a pesquisa que a taxa anual de mortalidade de árvores foi máxima no ano da exploração madeireira, com valores de 16,8% para as árvores com 10 ≤ DAP < 20 cm e de 9,9% para aquelas com DAP ≥ 20 cm, em comparação aos dados do inventário pré exploratório. A taxa de mortalidade reduziu com o passar dos anos após a exploração, alcançando no décimo ano valor aproximado de 3% para esses dois grupos de DAP. Observou-se por teste de comparação de médias a 95% de nível de confiança que a mortalidade das árvores danificadas é mais expressiva que as das não danificadas e que a partir do quarto ano após a exploração a taxa média entre elas se iguala. O modelo de mortalidade individual de árvores indicou três variáveis explicativas: categoria de dano (CD), densidade de árvores por parcela (N) e anos pós exploração (APE). Dentre as categorias de danos como com maior probabilidade de mortalidade no primeiro ano após a exploração, destacam-se as árvores com tronco quebrado em altura <3m (T1), com 64%. Com base nos resultados aceitou-se a hipótese de que em até dez anos após a exploração a taxa média de mortalidade de árvores danificadas e não danificadas se iguala. Devido à alta variabilidade da taxa média de mortalidade nas categorias de dano rejeitou-se a hipótese de que a probabilidade de morte das árvores remanescentes danificadas é igual, independentemente da categoria de dano sofrido. |
Abstract: | Forest exploitation, although well planned, causes damage to the remaining trees, which can lead to the mortality of some of them. Understanding the circumstances that influence the mortality of these trees can help in planning exploratory activities, aiming to reduce this impact and contribute to the sustainability of forest management. In this context, this study aimed to quantify the effect of damage caused by forest exploitation on tree mortality and calculate the probability of mortality for the remaining trees in each category of damage suffered, in a managed tropical forest. The study was carried out in an experimental area located in a forest management unit at Fazenda Rio Capim, municipality of Paragominas, state of Pará. 18 permanent plots of 1 ha each were installed, where a census of trees with a diameter at the height of chest (DBH) ≥ 20 cm. Trees with 10 cm ≤ DBH <20 cm were measured in two contiguous 25m x 25m sub-plots chosen at random within each plot. Seven measurements were taken: in 2004 (before exploration), 2005 (after exploration), 2006, 2008, 2010, 2012 and 2014. Mortality modeling was performed using the “logit” model as a function of individual variables and of forest stand. To adjust this model, thirteen plots with DBH trees ≥ 20 cm were randomly chosen, the remaining five were used for validation by graphical comparison and Student t comparison test. It was observed with the research that the annual mortality rate of trees was maximum in the year of logging, with values of 16.8% for trees with 10 ≤ DBH <20 cm and 9.9% for those with DBH ≥ 20 cm, compared to data from the pre-exploratory inventory. The mortality rate decreased over the years after exploration, reaching an approximate value of 3% in the tenth year for these two groups of PAD. It was observed by means of a comparison test of means at 95% confidence level that the mortality of damaged trees is more expressive than that of undamaged trees and that from the fourth year after the exploitation the average rate between them is equal. The individual tree mortality model indicated three explanatory variables: damage category (CD), density of trees per plot (N) and years after exploitation (APE). Among the categories of damage with the highest probability of mortality in the first year after logging, trees with broken trunk at height <3m (T1), with 64%, stand out. Based on the results, it was accepted the hypothesis that in up to ten years after the exploitation the average mortality rate of damaged and undamaged trees is equal. Due to the high variability of the average mortality rate in the damage categories, the hypothesis that the probability of death of the remaining damaged trees is equal is rejected, regardless of the damage category suffered. |
URI: | http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1454 |
Aparece nas coleções: | Dissertações - Ciências Florestais |
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