O Repositório Institucional da Universidade Federal Rural da Amazônia (RIUFRA) é um dispositivo de armazenamento e disseminação das obras intelectuais da UFRA, produzidas no âmbito das atividades de pesquisa, ensino e extensão da instituição. É composto de documentos em formato digital, provenientes das atividades desenvolvidas pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo da UFRA e por obras elaboradas a partir de convênio ou colaboração entre a instituição e outros órgãos publicados em autoria e/ou coautoria.
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http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2277
Título: | Memórias: a Escola de Agronomia da Amazônia e a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará no contexto socioeducacional da Amazônia. |
Autor(es): | LIBONATI, Virgílio Ferreira SAMPAIO, Marly Maklouf dos Santos BRASIL, Heliana Maria Silva |
Palavras-chave: | Escola de Agronomia da Amazônia (EAA) Faculdade de Ciências Agrárias - História UFRA - História Ensino superior - Amazônia - história Ciências agrárias - Amazônia FCAP - História |
Data do documento: | 2024-07-15 |
Editor: | Ufra - Campus Belém |
Citação: | LIBONATI, Virgílio Ferreira; SAMPAIO, Marly Maklouf dos Santos; BRASIL, Heliana Maria Silva. Memórias: A Escola de Agronomia da Amazônia e a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará no contexto socioeducacional da Amazônia. Belém: UFRA, 2003. Disponível em: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2277. Acesso em: . |
Resumo: | As contingências por que passa a humanidade nesse início de século e de milênio colocam o mundo ante a necessidade de reformas de base, visando uma era de reconstrução e de prosperidade. Dois principais componentes se destacam no conjunto de problemas que entravam o bem-estar da humanidade: o acréscimo demográfico, principalmente nos países subdesenvolvidos, e a consequente falta de produtos de subsistência, destacadamente alimentos, com perspectivas de agravamento com o passar do tempo, aliado às consequências ecológicas. A escassez de espaço habitável e a necessidade de área agricultável para produção de alimentos e outros produtos de subsistência levam os técnicos e cientistas a apontarem, como solução, o aproveitamento de extensas áreas de trópico úmido da América do Sul ainda não ocupadas, destacadamente a Amazônia brasileira, devido às condições políticas e sociais que apresenta. Assim, o desenvolvimento da Amazônia pelo Brasil é, antes de tudo, um imperativo de segurança nacional. Deve-se, no entanto, concluir que qualquer estratégia que se intente desenvolver com vistas a melhorar o rendimento das atividades agrícolas, pecuárias e florestais e a exploração dos recursos naturais da Amazônia tem que ser embasada não só na vontade política e na existência de recursos materiais, mas, também, na de recursos humanos em quantidade e qualidade. No passado, no início da década dos 50, a ESCOLA DE AGRONOMIA DA AMAZÔNIA (EAA) constituiu-se o marco inicial da solução de formação de técnicos para a agropecuária, tendo, em seus 21 anos de existência, cumprido plenamente seus objetivos educacionais, formando Engenheiros Agrônomos que hoje desempenham suas atividades, principalmente, na Região. No entanto, a organização administrativa e pedagógica que a EAA tinha por modelo, com o passar do tempo, não mais era condizente com a realidade dos problemas regionais, tornando-se imperioso a adoção de novo modelo que melhor atendesse ao processo desenvolvimentista pelo qual passava a Região Amazônica, de modo a que fosse possível abrir perspectivas mais amplas na capacidade de formação de técnicos. Eis a razão pela qual o Governo da República achou por bem transformar a ESCOLA DE AGRONOMIA DA AMAZÔNIA em FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO PARÁ que, como instituição universitária, fez sentir sua ação, concomitantemente, nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão, que visam, em última instância, o bem-estar da humanidade. Naturalmente, subidas e descidas encontram-se na poligonal da vida da referida Instituição, no entanto, a tendência histórica foi sempre ascensional, bastando dizer que de um pequeno grupo de, aproximadamente, 38 alunos que assistiam aulas do curso de Agronomia em uma sala no escritório das Plantações Ford de Belterra, pertencente ao Instituto Agronômico do Norte, em 1951, passou para a população de 1400 alunos, em prédios com instalações e equipamentos modernos, sendo ministrados cinco cursos de graduação voltados à formação de Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Florestais, Médicos Veterinários, Engenheiros de Pesca e Zootecnistas, afora cursos de aperfeiçoamento, mestrado e doutorado. A presente publicação visa se constituir um marco histórico para recordar à posteridade meio século de atividades da FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO PARÁ e da sua antecessora a ESCOLA DE AGRONOMIA DA AMAZÔNIA. Resume a história das duas instituições que se sucederam, e se constitui uma homenagem a ex-professores, ex-alunos e ex-funcionários técnico-administrativos que iniciaram a luta com ardor e amor institucional. Aos que hoje labutam na Universidade Federal Rural da Amazônia, e que se dedicam a continuar a tarefa iniciada a 17 de abril de 1951, quer a administração superior da Entidade apresentar um exemplo de dedicação à Instituição a ser seguido, de modo a que possam transmitir aos que vierem no futuro a pertencer a esta comunidade universitária, o respeito ao nome da EAA-FCAP que, durante 50 anos, contribuiu de forma marcante para a síntese de recursos humanos específicos para ciências agrárias, bem como na ampliação e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos de que tanto necessita a Amazônia com vistas ao seu desenvolvimento político, econômico e social. |
URI: | http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2277 |
Aparece nas coleções: | FCAP/EDUFRA - Livros |
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