O Repositório Institucional da Universidade Federal Rural da Amazônia (RIUFRA) é um dispositivo de armazenamento e disseminação das obras intelectuais da UFRA, produzidas no âmbito das atividades de pesquisa, ensino e extensão da instituição. É composto de documentos em formato digital, provenientes das atividades desenvolvidas pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo da UFRA e por obras elaboradas a partir de convênio ou colaboração entre a instituição e outros órgãos publicados em autoria e/ou coautoria.
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http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/635
Title: | Degradabilidade ruminal de leguminosas tropicais da Amazônia Oriental |
Authors: | BRAGA, Ermínio BRAGA FILHO, Ermino SILVA, Jamile Andréa Rodrigues da FATURI, Cristian DOMINGUES, Felipe Nogueira LOURENÇO JÚNIOR, José de Brito |
Keywords: | Degradação ruminal da matéria seca Proteína bruta Fibra em detergente neutro Leguminosas Cratylia argentea Flemingia macrophylla Stylosanthes guyanensis |
Issue Date: | 2018 |
Publisher: | Semina: Ciências Agrárias |
Citation: | BRAGA, Ermínio [et al.]. Degradabilidade ruminal de leguminosas tropicais da Amazônia Oriental. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 39, n. 2, p. 845-854, mar./abr. 2018. |
Resumo: | Objetivou-se avaliar os parâmetros relativos a degradação ruminal da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB) e da fibra em detergente neutro (FDN) contidas nas amostras de leguminosas Cratylia argentea, Flemingia macrophylla (Willd) Merril e Stylosanthes guyanensis cv Campo Grande (EMBRAPA), com idades de 55 e 75 dias, em ovinos com cânulas ruminais, pela técnica “ in situ”. Utilizou-se um arranjo fatorial de 3 leguminosas x 2 idades x 6 tempos de incubação, totalizando 36 unidades experimentais. O período experimental foi de 14 dias de adaptação à dieta e cinco de coleta de dados. Para a degradabilidade da MS, a Cratylia, em ambas as idades e a Flemingia, com 55 dias, destacaram-se com maior fração “a”. Para a fração “a” da PB, as leguminosas Cratylia aos 55 dias e Stylosanthes, de ambas as idades, se destacaram com os maiores valores. O maior valor da fração “b” da MS foi encontrado para a Stylosanthes aos 55 dias, com 51,27%. Nas demais leguminosas, essa taxa foi menor, destacando-se a Flemingia em ambas as idades. Os valores de fração “b” da FDN da Flemíngia são considerados baixos, deduzindo-se ser de menor degradação no rúmen. A maior taxa de degradação da fração “c” da MS foi observada em todas as leguminosas estudadas na idade de 75 dias. Para a fração “c” da PB, o maior valor foi de 14,84%, da leguminosa Stylosanthes, de 75 dias. Os maiores valores da fração “kd” da MS, da FDN e da PB foi da Flemingia. Quanto à degradabilidade efetiva (DE) da MS às 2 e 5%/hora, as leguminosas Cratylia e Stylosanthes, de 75 dias, apresentaram valores superiores em relação à Flemingia, em ambas as idades. Para a DE da FDN, as leguminosas Cratylia e Stylosanthes tiveram os maiores valores, independente da taxa de passagem. A leguminosa Stylosanthes de ambas as idades apresentou maiores valores de DE da PB, em todas as taxas de passagem apresentadas. A maior degradabilidade potencial da MS, FDN e PB obtida foi para a Cratylia e Stylosanthes, em ambas as idades. As leguminosas Cratylia e Stylosanthes podem ser recomendadas para formação de banco de proteína e suplementação alimentar de ruminantes. Já a Flemingia macrophylla (Willd) Merril, por apresentar elevados teores da frações fibrosas, deve ser evitada como fonte suplementar protéica na dieta de ruminantes. |
Abstract: | The aim of this study was to evaluate ruminal degradation of dry matter (DM), crude protein (CP), and neutral detergent fiber (NDF) of Cratylia argentea, Flemingia macrophylla (Willd.) Merrill, and Stylosanthes guianensis ‘Campo Grande’ (EMBRAPA), aged 55 and 75 days, in sheep with rumen cannulas, using the in-situ technique. A factorial design of 3 leguminous plants × 2 ages × 6 incubation times was used, totaling 36 experimental units. The experimental period included 14 days for adaptation to diet and 5 days for data collection. Cratylia at both ages and Flemingia aged 55 days showed the highest “a” fraction values for DM degradability. Cratylia aged 55 days and Stylosanthes at both ages showed the highest “a” fraction values for CP. The highest “b” fraction value for DM was 51.27% for Stylosanthes aged 55 days. This rate was lower for the other leguminous plants, especially for Flemingia at both ages. The “b” fraction values for NDF are considered low for Flemingia, what may be the result of lower ruminal degradation. The highest “c” fraction degradation rate for DM was observed in all leguminous plants studied aged 75 days. The highest “c” fraction value for CP was 14.84% for Stylosanthes aged 75 days. The highest Kd fraction values for DM, NDF, and CP were found in Flemingia. Cratylia, and Stylosanthes aged 75 days presented higher effective degradability (ED) values for DM at 2 and 5%/hour compared to Flemingia at both ages. Cratylia and Stylosanthes had the highest ED values for NDF, regardless of their passage rates. Stylosanthes presented higher ED values for CP at both ages, regardless of its passage rate. The highest DM, NDF, and CP potential degradability (PD) was obtained for Cratylia and Stylosanthes, at both ages. The leguminous plants Cratylia and Stylosanthes can be recommended for use as a protein bank and supplementation for ruminants, whereas, Flemingia macrophylla should not be used as a protein supplement for ruminants, because it contains high levels of fibrous fractions. |
URI: | repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/635 |
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