O Repositório Institucional da Universidade Federal Rural da Amazônia (RIUFRA) é um dispositivo de armazenamento e disseminação das obras intelectuais da UFRA, produzidas no âmbito das atividades de pesquisa, ensino e extensão da instituição. É composto de documentos em formato digital, provenientes das atividades desenvolvidas pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo da UFRA e por obras elaboradas a partir de convênio ou colaboração entre a instituição e outros órgãos publicados em autoria e/ou coautoria.
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http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/931
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.date.accessioned | 2019-11-27T16:51:34Z | - |
dc.date.available | 2019-11-27T16:51:34Z | - |
dc.date.issued | 2017 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Larissa Corrêa Lopes Quadros. Prognose da distribuição diamétrica e ciclo de corte de espécies arbóreas classificadas em grupos ecológicos em uma floresta tropical de terra firme. Orientador: Fernando Cristóvam da Silva Jardim. 2017. 113 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2017. | en_US |
dc.identifier.other | CDD: 634.92 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/931 | - |
dc.description.sponsorship | Ministério da Educação e Universidade Federal Rural da Amazônia | en_US |
dc.language.iso | pt_BR | en_US |
dc.publisher | UFRA/Campus Belém | en_US |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ | * |
dc.subject | Manejo florestal | en_US |
dc.subject | Crescimento diamétrico | en_US |
dc.subject | Floresta tropical - Distribuição diamétrica | en_US |
dc.subject | Matriz de transição | en_US |
dc.subject | Razão de movimentação | en_US |
dc.subject | Éspécies árboreas - Ciclos de corte | en_US |
dc.subject | Diametric growth | en_US |
dc.subject | Discriminant analysis | en_US |
dc.subject | Transition matrix | en_US |
dc.subject | Movement ratio | en_US |
dc.subject | Forest management | en_US |
dc.title | Prognose da distribuição diamétrica e ciclo de corte de espécies arbóreas classificadas em grupos ecológicos em uma floresta tropical de terra firme. | en_US |
dc.type | Tese | en_US |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9093965063812492 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | JARDIM, Fernando Cristóvam da Silva | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4976485415807727 | pt_BR |
dc.contributor.advisor2 | CARVALHO, João Olegário Pereira de | - |
dc.contributor.advisor2Lattes | http://lattes.cnpq.br/0989611785962681 | pt_BR |
dc.contributor.author | OLIVEIRA, Larissa Corrêa Lopes Quadros | - |
dc.description.resumo | A legislação ambiental brasileira estabelece um ciclo de corte inicial de 35 anos para intensidade de corte de 30m3/ha e diâmetro mínimo de corte (DMC) de 50 cm para todas as espécies que não possuem DMC específico. Com isso, pesquisas são necessárias para subsidiar os silvicultores à manejarem a floresta visando melhor aproveitamento. Para auxiliar as pesquisas pode-se, analisando a distribuição diamétrica, agrupar as espécies de acordo com as suas características em relação ao crescimento diamétrico, determinando grupos funcionais ou ecológicos. Essa pesquisa teve por objetivo estimar o ciclo de corte para espécies arbóreas comerciais divididas em grupos ecológicos em uma floresta tropical de terra firme, por meio da modelagem Matriz de Transição e Razão de Movimentação. Os resultados devem responder ao problema: qual o ciclo de corte a ser adotado para as espécies arbóreas exploradas em uma Floresta Tropical de Terra Firme? O trabalho está dividido em três perguntas específicas, em que cada uma possui uma hipótese: 1) pergunta: é possível detectar grupos ecológicos a partir da análise da distribuição diamétrica? Hipótese: pode-se dividir as espécies arbóreas em grupos ecológicos após análise da distribuição diamétrica; 2) pergunta: qual modelo possui maior acuracidade por grupos ecológicos para prognose do crescimento diamétrico em uma Floresta Tropical de Terra Firme? Hipótese: um modelo em que os dados estimados se aproximem ao máximo dos valores reais será o mais indicado para prognose em uma Floresta Tropical de Terra Firme; 3) pergunta: o ciclo de corte estabelecido na legislação ambiental é compatível com a recuperação e crescimento das espécies arbóreas? Hipótese: espécies com crescimento rápido recuperam o estoque explorado dentro do ciclo de corte até 35 anos ou menos e espécies com crescimento lento não recuperam. O experimento foi conduzido em 200 ha de uma floresta tropical de terra firme, no campo experimental da EMBRAPA, em Moju, estado do Pará, onde houve exploração seletiva em outubro de 1997. Foram selecionadas 9 clareiras, em torno das quais foram instaladas parcelas amostrais 10 m x 50 m, da bordadura da clareira para dentro da floresta, nas direções norte, sul, leste e oeste, onde foram medidos todos os indivíduos com DAP > 5 cm. Os dados foram coletados no período de 1998 a 2010 totalizando 12 anos de monitoramento. A prognose foi realizada com base nos dados obtidos em 1998 e 2001, para os modelos Matriz de Transição e Razão de Movimentação. A eficiência das projeções foi verificada com base nos valores observados, por meio do teste de Kolgomorov- Smirnov. Por fim, a partir da metodologia de maior acuracidade, foi realizada a prognose da espécies comerciais divididas em grupos ecológicos para o ano de 2028, e assim verificar qual o ciclo de corte ideal. Comprovou-se que a distribuição diamétrica pode ser utilizada para classificar as espécies em grupos. A análise discriminante mostrou que 92,4% das espécies foram corretamente classificadas. As projeções realizadas pelos dois métodos não apresentaram diferença significativa entre os valores reais e projetados. Com base nos resultados recomenda-se o método Matriz de Transição para a prognose da distribuição diamétrica para os indivíduos que pertencem ao grupo das espécies tolerantes e intermediárias e indica-se utilizar os dois modelos para as espécies intolerantes. Verificou-se que as espécies tolerantes e intolerantes recuperaram o estoque colhido em um período de 16 anos, indo de encontro à hipótese sobre as espécies com crescimento lento não recuperarem seu volume em 27 anos. As espécies intermediárias apresentaram um ciclo de corte de 22 anos, 5 anos a menos do estipulado pela lei. Para a exploração florestal é necessário que as espécies sejam classificadas conforme suas demandas ecofisiológicas e se estabeleça um Ciclo de Corte compatível com a recuperação do volume extraído de cada grupo, garantindo a sustentabilidade ambiental e financeira da atividade. | en_US |
dc.description.abstract | The Brazilian environmental legislation establishes an initial cutting cycle of 35 years for cut intensity of 30m3 / ha and minimum cut diameter (DMC) of 50 cm for ali species that do not have specific DMC. Thus, research is needed to help foresters to manage the forest for better use. In order to aid the research, one can analyze the diametrical distribution, group the species according to their characteristics in relation to the diametric growth, determining functional or ecological groups. The objective of this research was to estimate the cutting cycle for commercial tree species divided into ecological groups in a tropical mainland forest, through the Transition Matrix model and the Movement Ratio model. The results should answer the problem: what is the cutting cycle to be adopted for the tree species exploited in a Tropical Forest of Terra Firme? The work is divided into three specific questions, each of which has a hypothesis: 1) question: is it possible to detect ecological groups from the analysis of the diameter distribution? Hypothesis: the tree species can be divided into ecological groups after analysis of the diametric distribution; 2) question: which model has the greatest accuracy by ecological groups for the prognosis of the diametric growth in a Tropical Forest of Terra Firme? Hypothesis: a model in which the estimated data approaches the maximum of the real values will be the most suitable for prognosis in a Tropical Forest of Terra Firme; 3) Question: Is the cutting cycle established in environmental legislation compatible with the recovery and growth of tree species? Hypothesis: fast-growing species recover the harvested stock within the cutting cycle up to 35 years or less and slow-growing species do not recover. The experiment was conducted in 200 ha of a terra firme tropical forest at the EMBRAPA experimental field in Moju, state ofPará, where there was selective exploration in October 1997. Nine clearings were selected, around which sample plots were installed 10 mx 50 m, from the edge of the clearing into the forest, in the north, south, east and west directions, where ali individuais with DBH > 5 cm were measured. Data were collected from 1998 to 2010 totaling 12 years of monitoring. The prognosis was performed based on data obtained in 1998 and 2001, for the Transition Matrix and Moving Ratio models. The efficiency of the projections was verified based on the values observed, by means of the Kolgomorov-Smirnov test. Finally, from the methodology of greater accuracy, the prognosis ofthe commercial species divided into ecological groups for the year 2028 was carried out, in order to verify the ideal cutting cycle. It was verified that the diametric distribution can be used to classify the species into groups. The discriminant analysis showed that 92.4% ofthe species were correctly classified. The projections performed by the two methods did not present significant difference between the actual and projected values. Based on the results it is recommended the Transition Matrix method for the prognosis of the diametric distribution for the individuais belonging to the group of tolerant and intermediate species and it is indicated to use both models for intolerant species. It was found that tolerant and intolerant species recovered the harvested stock over a period of 16 years, going against the hypothesis that slow-growing species did not regain their volume in 27 years. The intermediate species presented a cut cycle of 22 years, 5 years less than stipulated by law. For forest exploitation it is necessary that the species be classified according to their ecophysiological demands and establish a Cycle of Cut compatible with the recovery of the volume extracted from each group, guaranteeing the environmental and financial sustainability of the activity. | en_US |
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